- A Última Estação -
Encriptando sonhos em suspiros subliminares pego numa caneta e começo a escrever, cheio de sonhos que rapidamente se tornam esboços na linha do destino. Desenhamos um mundo, desenhamos um futuro incerto em linhas opacas que ganham transparência com o tempo, cuja transparência tanto pode ser doce ou amarga.
Continuamos a desenhar, temos uns erros nos quais mesmo passando a borracha por cima fica sempre a mancha . . . e ambas as linhas ficam manchadas . . . o que não é suficiente para o fim desse mesmo destino, não são manchas que totalizam um negro vasto, as manchas são cicatrizes que nos ficam cravadas na alma, e quando uma mancha parecida estiver para vir certamente não irá ser igual, ou seja muito mais pequena.
Sonhos sonhados, sonhos vividos, a vida continua num mar de dor e paixão, da qual sai sempre a felicidade final e a esperança de um novo e melhor futuro. "Futuro?" disse "Futuro és tu, e se a tua linha acabar serei uma linha solitária". Sonhos continuam e desenha o futuro á medida que o outro escreve os mais bonitos textos, não só sonhados como vividos e reais, aquela realidade fantástica que nos faz sentir bem.
As fontes de felicidade extremas que nos faz cantarolar sozinhos e ter empenho em qualquer actividade.
Por fim . . . esses sonhos deixam de ser desenhados com tanta frequência, e os textos também . . . vive-se aí uma rotina criada por sonhos não completados.
Cujos sonhos podem ainda ser completados e concretizados se houver um esforço mútuo.
Mas não . . . Fica-te sonho, fica-te projecto inacabado, fica-te vida, fiquem-se sentimentos e virtudes alcançadas ao teu lado porque eu vou viajar, já estou cansado.
E a linha continua com outra paralela, e a outra fica parada enquanto pensa no futuro.
O futuro adiantou-se, este comboio não posso apanhar.
Sentei-me na estação . . . mas já não estava a funcionar.
E aqui ficarei, a observar os carris
Aqueles por onde sempre lutei
Aqueles que sempre quis
Encriptando sonhos em suspiros subliminares pego numa caneta e começo a escrever, cheio de sonhos que rapidamente se tornam esboços na linha do destino. Desenhamos um mundo, desenhamos um futuro incerto em linhas opacas que ganham transparência com o tempo, cuja transparência tanto pode ser doce ou amarga.
Continuamos a desenhar, temos uns erros nos quais mesmo passando a borracha por cima fica sempre a mancha . . . e ambas as linhas ficam manchadas . . . o que não é suficiente para o fim desse mesmo destino, não são manchas que totalizam um negro vasto, as manchas são cicatrizes que nos ficam cravadas na alma, e quando uma mancha parecida estiver para vir certamente não irá ser igual, ou seja muito mais pequena.
Sonhos sonhados, sonhos vividos, a vida continua num mar de dor e paixão, da qual sai sempre a felicidade final e a esperança de um novo e melhor futuro. "Futuro?" disse "Futuro és tu, e se a tua linha acabar serei uma linha solitária". Sonhos continuam e desenha o futuro á medida que o outro escreve os mais bonitos textos, não só sonhados como vividos e reais, aquela realidade fantástica que nos faz sentir bem.
As fontes de felicidade extremas que nos faz cantarolar sozinhos e ter empenho em qualquer actividade.
Por fim . . . esses sonhos deixam de ser desenhados com tanta frequência, e os textos também . . . vive-se aí uma rotina criada por sonhos não completados.
Cujos sonhos podem ainda ser completados e concretizados se houver um esforço mútuo.
Mas não . . . Fica-te sonho, fica-te projecto inacabado, fica-te vida, fiquem-se sentimentos e virtudes alcançadas ao teu lado porque eu vou viajar, já estou cansado.
E a linha continua com outra paralela, e a outra fica parada enquanto pensa no futuro.
O futuro adiantou-se, este comboio não posso apanhar.
Sentei-me na estação . . . mas já não estava a funcionar.
E aqui ficarei, a observar os carris
Aqueles por onde sempre lutei
Aqueles que sempre quis
By:JoséRocha
2 Dreams:
texto lindo.
Gostei mesmo muito do texto .
Està lindo :)
Enviar um comentário